Primeiramente vamos entender o conceito de perigo para podermos identificá-lo nos ambientes laborais e em nosso cotidiano. O perigo, conforme a NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, é a fonte com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde. Portanto, uma vez que o perigo é a fonte, esta somente poderá ser eliminada se o processo deixar de existir.

O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) é o conjunto de diretrizes que a empresa irá desenvolver para reduzir a exposição dos colaboradores aos riscos ocupacionais, tornando o ambiente de trabalho seguro e em condições de bem-estar, mantendo a integridade física e saúde dos colaboradores.

  Antes de qualquer coisa, você precisa ter em mente que GRO é o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. É uma gestão de saúde e segurança do trabalho simplificada se comparada a ISO 45.001 (Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho). O GRO é composto pelo PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), procedimento para investigação de acidentes e doenças ocupacionais, além do procedimento para respostas aos possíveis cenários de emergências. 

O GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais) e o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) surgiram com a aprovação da nova redação da Norma Regulamentadora Nº 01 (NR 01) pela publicação da Portaria 6.730, de 9 de março de 2020 no Diário Oficial da União.

A sigla FAP significa Fator Acidentário Previdenciário e foi criado com a publicação do Decreto Nº 6.042, de 12 de fevereiro de 2007. Ele é um multiplicador que pode variar de 0,5000 a 2,000 e cada estabelecimento (comércio, indústria, construção....) possui o seu FAP, que é apurado anualmente com base na frequência, gravidade e custos previdenciários dos acidentes e doenças do trabalho sofridos pelos trabalhadores, por meio de comparação entre as empresas da mesma atividade econômica.